quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Menina do Céu - O dia em que o sol declarou-se para a lua

Qual não foi minha surpresa ao ver indicado na comunidade do Biquini Cavadão dois links para o youtube de vídeos do Bruno Gouvea cantando com uma banda de forró chamada Menina do Céu. O primeiro link era da música "Sobradinho", (O sertão vai virar mar; Dá no coração; O medo que algum dia; O mar também vire sertão), e "Vento Ventania". Me encantei no ato com a sonoridade da banda e com a simpatia e voz da vocalista. Baixei o primeiro disco da banda, "O dia em que o sol declarou-se para a lua", e encantei-me ainda mais. No site do grupo descobri que esse disco é de 2007, com produção dos ótimos Henrique Portugal e Ruben di Souza. Mesmo estando com um cd e dvd ao vivo (vídeos maravilhosos no youtube), minha resenha será válida para o primeiro disco.



O disco começa com "Floresta", faixa que já deixa escancarada a alma da banda, a vocalista Izabella Brant. Com a sua voz doce e ao mesmo tempo poderosa, abre a faixa com um riff vocal de fácil simpatia, em um xote com uma letra simples e muito bonita, exaltando a natureza e seu astral.



"Lança Perfume" dispensa comentários! Clássico da Rita Lee em mais um xote delicioso. Novamente destaque para a interpretação de Izabella Brant, que conseguiu dar sua identidade para a canção.



"Lilith" faz referência à Bíblia, sendo esse o nome da mulher acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. Um romance semeado pela lua, como diz o belo primeiro estrofe. E a Lilith chega pra machucar os corações e se entregar a uma linda sereia, rolou na praia, sumiu na areia...quente não? Isso ao som de um xote misturado com violino, lindíssimo.



Mais uma música que dispensa apresentações. "Amor" é um grande clássico do Secos & Molhados. Arranjo forrozeiro muito bem feito em cima da louca letra. O baixo, que na versão original é muito marcante, foi totalmente refeito para essa versão, mais simples mas não menos marcante. A mudança no andamento no meio da música, a psicodelia e o final pesado... bem, tudo me agradou muito, mas com certeza vai ter gente falando que assassinaram a música. Sempre tem quem ache que o antigo não possa ser reinventado. 



E aí vem a grande surpresa do disco. Um grande experimento. Já imaginou misturar ópera com forró? Com certeza vai causar estranheza em muita gente. Eu posso estar parecendo que estou babando muito ovo nessa banda, mas não vou negar meu gosto por misturas e experimentos bizarros em música. Achei muito válido fazer Habanera em forró, e mais uma vez Izabella Brant mostrando seu potencial.


A faixa 06 é um cover de "Foi Deus quem fe você", composição de Luiz Ramalho vice-campeã do festival de 1980 e sucesso na voz de Amelinha. Pra quem estava sentindo falta de uma crítica, achei a versão muito fiel à original em relação as outras versões já comentadas até agora. Ela tem mais cara de cover do que de versão. A música ficou muito bonita e até com a cara da banda, mas ainda assim ficou bem fiel à versão original.


"Menina do céu", música com o mesmo nome da banda, versa sobre aquela menina que já passou na vida de todo menino, principalmente quando é a primeira paixão. Aquela menina que encanta de um tal modo que você a vê como a coisa mais pura e bela que Deus podia fazer, um ser Divino que está na Terra para alegrar seus olhos e esquentar a sua alma. Olhando assim a música é bem gostosinha, muito boa de se ouvir, aliás a sonoridade do disco inteiro é muito confortável. O grande barato dela pra mim foi olhar a menina da letra como a própria banda. Por ter o mesmo nome da banda, a letra abre esse leque e é divertido pensar que eles mesmo possam estar dizendo que através deles um anjo canta.


E mais uma versão, "A natureza das coisas"! Música de Flávio José, uma letra lindíssima, meio auto-ajuda, daquelas que emanam esperança e prega para você não ficar pra baixo, que as coisas podem melhorar, mas nada ocorrerá se você não suar. A música é até bem fiel a original, porém bem doce, tanto nos instrumentos quanto na voz de Izabella Brant, que mais uma vez dá show. Vem chegando a parte do "ôôô chalálálálálá" e entra um samba bem gostoso. Já disse lá em cima que gosto muito dessas mudanças no meio da música, e essa foi mais uma vez acertada. O samba aparece, depois o forró volta, e você não acha que escutou uma música diferente dentro da outra. 


"Menino Angola", forró animado e apressado, muito bom de se dançar. Izabella desta vez divide os vocais com um integrante da banda cujo nome não consegui achar. O swing da música é muito atraente para qualquer forrozeiro, e a letra remete ao momento. É agora e não depois. É música para dançar como se fosse a maior dança da sua vida.


"Dalila" é a que mais flerta com a MPB clássica. Um arranjo bonito, arrastado (arrastado não quer dizer chato), e que combina muito bem com a letra. Depois de tantas músicas tão boas para se dançar juntinho, a música acaba se tornando meio chata. Mas colocada numa lista com canções de Caetano, Chico, Bethânia, ela não ia parecer tão destoante assim. Boa música, mas na minha opinião destoou do resto do disco.




Para finalizar, "Frevo Mulher", do grande Zé Ramalho. Já ouvi algumas versões dessa música, inclusive com Nando Reis e Pato Fu, esse último num disco todo gravado com instrumentos de brinquedo. O que senti nessa música a princípio foi a mesma coisa do que em "Foi Deus que fez você", uma falta do diferente. Os grandes destaques da música são o violino, que deu um ar de suspense bacana quando entra no meio da estrofe, e a grande Izabella Brant, dessa vez com uma interpretação forte bem digna do grande Zé.




Um disco que me fez ficar feliz por conhecer a banda, um ótimo e belo disco. Acho que poderiam ter mais músicas próprias, pois temos mais versões do que músicas autorais no disco. De qualquer maneira a sonoridade, a transformação da maioria das versões e a voz de Izabella Brant compensam qualquer coisa. Aproveitem, Menina do Céu!


obs: os comentários das músicas foram feitos a partir do disco, e não dos vídeos!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Salve a Mocidade!

O carnaval vem chegando! Sempre gostei bastante do aspecto democrático que a festa impõe, mesmo que hoje em dia não seja em todo lugar. Cresci meus carnavais em Muriqui, e lá os carnavais eram ótimos até o início do século atual, com espaço e opções para todas as idades e blocos. O meu carnaval mais marcante foi o de 96. Entre Romário no Flamengo, Cavaleiros do Zodíaco e Mamonas Assassinas uma paixão fortaleceu-se nesse ano. Uma paixão chamada Mocidade Independente de Padre Miguel.




Quem me conhece desde moleque ao ler isso irá me chamar de hipócrita, pois nunca nem fui à quadra da escola, mas naquele ano me emocionei tanto na apuração que saí pela rua gritando que nem um louco pela conquista do título, como se tivesse sido um do Flamengo. Depois disso não parei mais de acompanhar todo ano o desfile da Mocidade e de sofrer com as notas baixas que a escola sofria. O carnaval do circo, da doação de órgãos, desfiles que realmente mereciam o título. Fico impressionado a influência da escola em toda aquela região da Zona Oeste do Rio, mesmo não sendo uma escola dos primórdios como a Mangueira e Portela.

A Mocidade é conhecida por sambas vibrantes e de fácil identificação com o grande público, e esse ano não foi diferente. Um samba muito empolgante veste o enredo "Parábola dos Divinos Semeadores", que contará na avenida desde o derretimento do gelo do planeta até a onda de preservação do ambiente de hoje em dia. O refrão fácil promete empolgar a torcida na arquibancada, mas também peca pela falta de preocupação com a parte poética, tendo versos simples e rimas muito previsíveis. O samba está à altura dos melhores sambas desse ano. Como todo ano, estou confiante na minha Mocidade!



Alô bateria nota dez! Vamô lá! A hora é eeeeeessaaaaaaa!!


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Apesar dos pesares

Hoje quando acordei e liguei a TV vi o final da reportagem mostrando o helicóptero da Globo pousado forçadamente em razão de ter sido atingido por três balas enquanto cobria um tiroteio na região do Estácio. Imediatamente liguei para o meu pai, já que ele trabalha na Prefeitura, para avisar-lhe sobre o que estava ocorrendo lá e assim ele prestar atenção na movimentação na área. Mais tarde meu pai me ligou para dizer que realmente a situação estava meio tensa realmente, com helicópteros da polícia e tiros de armas de grosso calibre, mas que a situação estava tranquila.



Foi aí que encafifei! Situação tranquila com um monte de gente com armas pesadas podendo estourar outro conflito a qualquer momento? Muito simples e normal para quem mora no Rio de Janeiro. Na hora que meu pai falou isso para mim imediatamente imaginei alguém de algum interiorzão do país escutando nossa conversa e taxando-nos de completamente malucos.

Incrível como o meio em que se cresce forma a sua personalidade. Para nós é tão normal vivermos em meio a tiroteios quanto é normal para quem mora em Goiânia ouvir música sertaneja o dia inteiro. É quase uma questão cultural. Por muitas vezes passou na minha cabeça em sair do Rio para um lugar mais tranquilo, mas rapidamente essas ideias caem por terra. Além de ter que ficar longe da minha família, não sei se ainda estou preparado para ficar longe dessa bagunça toda. Por mais violência que tenha, sou um cara que gosta muito de onde vive. Onde mais encontrar todos os extremos possíveis em todos os aspectos em um lugar quente, com gente quente, praias maravilhosas e inúmeros pontos para maravilhosas vistas de pores-do-sol?


Receio de ser assaltado ou de me encontrar de repente no meio de um tiroteio eu tenho, é lógico, mas nada que me faça ficar dentro de casa sem aproveitar o que minha cidade tem a me oferecer. Não deixo de sair de madrugada por questões de segurança e nunca tive grandes problemas. Acho que as pessoas que colocam essa questão como primordial em qualquer tomada de decisão em sua vida são as que já foram assaltadas até mesmo mais de uma vez. Vivamos para a vida e não para o medo e seremos mais felizes!
Mas olhe por onde anda, por favor...


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Saudade Antecipada

Estamos sujeitos a mudanças repentinas a todo momento. Um pombo pode te acertar e você ter que comprar outra blusa para fazer a entrevista do emprego que você tanto quer, você pode descobrir na hora H que não tem camisinha, pode ter só picolé em vez de sorvete... Enfim, muitas coisas. Hoje aconteceu comigo não algo cotidiano como nos exemplos. Minha amiga vai casar.

Notícia muito boa, minha amiga Paula vai se casar! Ao mesmo tempo tive uma notícia ruim para mim, ela vai se mudar para São Paulo para acompanhar o marido. Conheci a Paula com 13 anos e já naquela época ela se tornou uma das pessoas fundamentais na minha vida. Foi ela que me fez enxergar que eu era capaz de encantar pessoas cantando. Pouco tempo depois disso me apaixonei completamente por ela, porém na época ela já estava namorando. Uma menina qualquer teria me evitado me deixado de lado, mas a cada domingo que nos reuníamos com o Vinicius para tocar e cantar mais e mais nossa amizade ficava fortalecido. Depois que passei para a EFOMM e me mudei para Piedade passamos a nos ver menos e isso rendeu muitas madrugadas no MSN falando besteira até um cair de sono. Hoje tive a notícia que ela vai embora. Estou muito feliz pelo casamento dela, mas é muito estranho saber que ela não vai estar todas as quartas na sala da mocidade, por mais que nos últimos anos não tenhamos nos visto muito ao vivo.


Já estava sem postar no blog por mais tempo do que eu imaginava ao criar o mesmo e sei que esse post foge do que eu idealizo para o blog, é um post até clichê, mas não hesitei nem um pouco ao fazer esse texto para extravasar um pouco a saudade enorme que antes mesmo dela ir eu já estou sentindo. Eu continuo super apaixonado por ela. Minha amiga, você é essencial!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Gringos Suburbanos

Vi em uma reportagem ano passado que estava crescendo cada vez mais na época do carnaval o turismo informal no Rio de Janeiro, ou seja, turistas que se hospedam na casa de pessoas comuns, que não representam hotéis, pousadas, albergues nem nada do tipo. O detalhe é que essas pessoas comuns moram na zona norte e zona oeste e os turistas (quase todos gringos e de países de clima frio) vão para os blocos de rua, rodas de samba em botecos, desfile das escolas do grupo de acesso no sambódromo... O grande barato é a curtição da festa como um típico cidadão carioca em uma realidade que simplesmente não existe nos lugares de onde são oriundos.

Os turistas que fazem essa escolha costumam ser jovens em boa condição financeira em busca de aventura, e acredito que seja exatamente isso que eles conseguem. Já imaginou você saindo de um lugar que não tem violência, não tem favelas, não tem gente sorridente e que se abraça por qualquer coisa e ir passar carnaval no subúrbio do Rio de Janeiro? Na minha cabeça deve ser uma aventura e tanto! Fico imaginando um finlandês na roda de samba em Madureira ou em um bloco qualquer na Lapa...


O que me deixou pensativo foi como será a exploração desse tipo de turismo nas comunidades pacificadas. Não é de hoje que você consegue "guias turísticos" para conhecer os comandos das favelas, mas isso acontece por baixo dos panos. O turismo nas comunidades pacificadas, a meu ver, pode tomar dois caminhos: o primeiro é o de prosperidade, com mais dinheiro circulando dentro da favela, motivando o comércio local e a criatividade do morador, que com certeza arranjaria um jeito de lucrar em cima disso. Com isso viriam melhoras fundamentais nas comunidades, a ponto de apresentar ao turista um lugar pobre, mas digno. Já imaginou pousadas e albergues cheias de turistas dentro das favelas?



Mas se o caminho escolhido for o segundo imaginado por mim, poderia ocorrer a valorização da miséria. Nesse caso não teria espaço para o turismo citado no início do tópico. O nosso querido finlandês viria para o Rio, conheceria a zona sul, os pontos turísticos tradicionais e de quebra conheceria a realidade dentro das comunidades, que mesmo pacificadas ainda sofrem com problemas sérios de infra-estrutura. Seria algo como "Conheça a pobreza com total segurança"! Patético, porém pelo menos na minha cabeça funciona bem. Lógico que pra isso acontecer teria que contar com a má vontade do poder público e com as olimpíadas e copa do mundo chegando pode ser que essa boa vontade brote. Torçamos!

Acredito que com o processo de pacificação nos morros a cidade vá receber ainda mais turistas do que o de costume na época carnavalesca desse ano. Que tenhamos finlandeses em Bento Ribeiro, noruegueses em Bangu, russos em Madureira, suecos em Santo Cristo...


Dica para o final de semana:
Mart'nália dia 07 no Circo Voador
Bangalafumenga dia 08 na Fundição Progresso
Peça "Mais respeito que sou tua mãe", com Claudia Jimenes (info em http://www.teatros.art.br/teatro-do-leblon-rj/mais-respeito-que-sou-tua-mae/)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Entrevista Luís Felipe

A primeira entrevista da Coluna do Simas é com Luís Felipe Salles Monteiro, 24 anos, mais conhecido como LF. Dono de um home estúdio localizado em Realengo voltado a dar apoio a bandas de pequeno e médio porte, é músico desde os 6 anos e produtor musical, além de meu amigo!


Coluna do Simas: No seu estúdio passam muitas bandas que estão começando. Você percebe as bandas imitando tendências como o "emo" e os "coloridos" ou tentando buscar uma identidade própria? Qual sua opinião para bandas como Restart e Cine?

Luís Felipe: Bom, acho que o movimento Emo já teve uma força maior aqui no estúdio, acho que funciona como toda moda. Fico feliz em ver aqui muitas bandas boas e inovadoras que buscam no trabalho autoral uma motivação pra ter uma banda. Não acho musicais bandas como Restará e Cine, acho que é o tipo de tendência que deixa o lado musical de lado pra dar importância ao lado visual, o que não é o principal objetivo da música.


CS: Quanto a novos sons e tendências, você gosta de descobri-los ou deixar que te descubram?

LF: Gosto de pesquisar, comprar CDs de artistas que não tenho, mas que ouço boas referências. Sou do tipo que tira um pouquinho de cada coisa do que escuto pra criar minha identidade musical ou pra completar uma ideia de arranjo ou produção.





CS: Desde o início da década de 90 não vemos um movimento apoiado em massa pelos jovens brasileiros pressionando o poder público a ter providências contra roubalheiras e safadezas do meio político (e não faltaram escândalos). Ao mesmo tempo as rádios aos poucos deixaram de tocar as músicas com teor crítico. Até que ponto a falta dessas músicas no rádio contribui para a alienação da juventude?

LF: Acho que não só na música, mas em qualquer coisa a liberalidade, o fato de tudo ser permitido cria uma alienação. A gente convive com uma televisão em que tudo é certo, com o rádio que qualquer merda que ouvimos é engraçado e permitido, não se tem mais parâmetros. Não se tem mais o que é permitido e o que não é! Acho que não é mais interessante para os rádios lutar contra o sistema por que o sistema já comprou as rádios.


CS: Qual a sua opinião para as rádios jovens de hoje?

LF: Dar uma opinião seria injusto da minha parte porque hoje em dia não sinto o mínimo prazer de ligar meu rádio.


CS: Seu estúdio é localizado em uma área considerada perigosa para quem não conhece. Já teve problemas quanto a isso? Você acha que os chamados "proibidões" realmente podem ajudar a fazer a cabeça de uma criança a favor do lado bandido?

LF: Nunca tive problemas quanto a minha localidade. Acho que com uma base familiar boa pode-se preparar bem a cabeça de uma criança  a não aceitar toda porcaria que nos oferecem!


CS: Como lucrar com venda de música hoje em dia?

LF: Como tudo na vida com muita ralação! Opções não faltam. Você pode ser um professor de música, um Sideman, um Roadie, Técnico de PA, Músico de Estúdio... A venda de CDs diminuiu muito, mas ainda existe consumo de música, então se precisa de quem a grave, de quem a possa tocar num show, de quem a possa ensinar...


CS: Como exímio baterista que é não poderia deixar de pedir para citar suas influências e dizer o melhor de todos os tempos.

LF: Agradeço pelo elogio. Bom, ouço de tudo um pouco, mas minha base musical está principalmente no pop e rock internacional. Gosto muito de bandas como Beatles, Rush, Yes, The Corrs, Gin Blossons... Seria uma lista infinita, assim como  bandas nacionais como Paralamas,  Rosa de Saron, Titãs, Milton Banana Trio, Jovem guarda etc. "Bateristicamente", poderia citar Ringo Starr, Neil Peart, João Barone, Sergio Herval e Caroline Corr. Quanto ao melhor de todos os tempos sempre Beatles, Ringo Starr!!


LF ESTUDIO
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